A felicidade é algo maravilhoso, algo que poucos conseguem provar. Uma coisa simples, porém, difícil de encontrar realmente.
Sabemos que hoje 95% da humanidade, para não desmotivar, é infeliz e se acha feliz.
Na verdade, essas pessoas têm momentos felizes, que é totalmente diferente da autêntica felicidade. Esboçam sorrisos de forma que, os que realmente conhecem, sabem que são falsos. É uma pena que algo tão simples não consiga invadir o coração de tantas pessoas.
O que acontece é que a infelicidade das pessoas é camuflada com matérias e com alguns sentimentos também.
Consumir é algo que deixa uma pessoa feliz, existem pessoas infelizes que tentam canalizar essa infelicidade através do consumo de roupas, jóias, etc.. É aquele consumista compulsivo. Mas isso é algo momentâneo, a pessoa é feliz enquanto compra, consome de alguma forma, mas depois que termina, sente aquele vazio e ele novamente é preenchido por outro consumo. Isso vira uma grande bola de neve.
Fazer sucesso, ser popular, é outro fator. O que estou dizendo não é que as pessoas não devam fazer sucesso, mas saber ser feliz, sem ele. E é claro, as pessoas podem fazer sucesso com a maldade, mas esse é outro caso. Coisas que fazem crescer o ego da pessoa são motivos de felicidade momentânea e isso se vai com o tempo...
Em questões sentimentais, uma pessoa que depende de outra para ser feliz. Isso acontece muito em namoros e principalmente com mulheres, que devido a alguns problemas psicológicos, por menor que seja, acabam dependendo do homem para viver. Algo muito perigoso e que pode se tornar motivo de crimes. Quando se torna algo doentio, mais por ciúmes, é caso de crimes passionais.
Precisamos aprender ou pelo menos praticar dia após dia o desapego. Entendam que o desapego não é deixar de se importar com as pessoas, de ajudar, pelo contrário, ajudando as pessoas, conseguimos agregar dentro de nós um sentimento bom, e com esse exercício diário, conseguimos elevar nosso estado de vida. Precisamos nos conhecer e saber que podemos ser felizes pelo simples fato de viver.
Autor (a): Marysa Cortês
Realmente Marysa, e o amor próprio (aquele que estabelece o equilíbrio mental, a auto análise e outros cuidados...) é o epicentro dessa questão, pois não se pode dar o que não tem nem pra si. As pessoas esquecem que são "indivíduos" auto suficientes e se tornam auto dependentes para tudo, inclusive para ser "feliz". Bom você tratando desse assunto como poucos. Há de incentivar pessoas a cuidar de procurar um bom senso para consigo e com o mundo. Deus te abençoe!
ResponderExcluirEntendi. Então 95% da humanidade "feliz" pensa que é feliz mas essa "felicidade" que eles pensam ser felicidade não é nada além de falsa felicidade, uma "felicidade" passageira. E é por meio do desapego verdadeiro, e não do "desapego" que normalmente temos, que podemos sair desse estágio de "felicidade" para chegar à felicidade plena. Estou ficando fã desse blog! Vou falar para os meus amigos visitarem...
ResponderExcluirLefebvre diria que "é na cotidianeidade organizada que o prazer foi transformado em satisfação, que a felicidade se reduz a um encadeamento de saturações, que o desejo se tornou necessidade controlada, e que a insatisfação de uma determinada necessidade se opõe à satisfação". Assim, ao consumir, confunde-se felicidade com satisfação de desejos, como dito, "controlado". Consumimos os signos e representações de um "imaginário" "imposto" sobre esse tal "cotidiano". E o consumo de signos, diz Lefebvre, só pode nos deixar "insatisfeitos". Parabéns pela refexão, que nos permite pensar em nossas "práticas"!
ResponderExcluirNunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que o consenso sobre a necessidade de qualificação ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança das diretrizes de desenvolvimento para o futuro.No entanto, não podemos esquecer que o desenvolvimento contínuo de distintas formas de atuação faz parte de um processo de gerenciamento de alternativas às soluções ortodoxas.
ResponderExcluirAbraços.
Sábias palavras, Marysa! Só um alerta: não clique nos nomes do Zaratustra porque eles levam a links altamente deselegantes, que uma dama como você não precisa ver!
ResponderExcluir